O fim de Fukuyama

Os terroristas perceberam bem a dependência energética que a actual dinâmica sócio-económica inexoravelmente implica, no quadro da globalização competitiva. Trata-se de uma condicionante com reflexos variados, por exemplo, ao nível da subida do preço dos combustíveis ou do aumento da insegurança. A competitividade económica global alterou simultaneamente as condições de regulação e do efeito de atracção de capitais e investimentos estruturantes, com efeitos visíveis no fenómeno das deslocalizações.
Por outro lado, a corrida ao nuclear por parte de países com regimes ditatoriais fechados e teocêntricos intensificou o efeito de perturbação no funcionamento das políticas geoestratégicas mundiais.
Estes são apenas alguns contra-exemplos que argumentam no sentido oposto ao de Fukuyama e o seu "fim da história", podendo antes falar-se de um fim das teses optimistas deste pensador. Por mim, que não estou interessado em sensacionalismos lucrativos de espécie alguma, estou convencido de que só haverá o fim da história após a morte do último homem!
Etiquetas: Sociedade
1 Comments:
... and no one to say: THE END
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