segunda-feira, novembro 19, 2007

A penitência de um ignorante

Muitos milhares de gratuitas mortes depois, o inenarrável presidente da Comissão Europeia, o neoliberal ex-maoista Durão Barroso, declarou à TSF que lera «informações que não eram verdadeiras sobre o Iraque» - é o que faz, coitado, andar mal acompanhado... Parece que Barroso procura a absolvição dos ignorantes, os que ingenuamente (ou cinicamente?) aceitam informações distorcidas e manipuladas ou dão crédito aos maus juízos que os divorciam da verdade (à revelia da qual agem, sabe-se bem por que ínvios desígnios).
Lesse Barroso o velho Séneca e saberia que a ignorância gera a irresponsabilidade (infelizmente também, muitas vezes, a impunidade). Mas, provavelmente, talvez Barroso desconheça a filosofia do estoicismo, de que Séneca era adepto. E isso talvez aconteça por falta de... informação verdadeira!
Com o fugitivo ex-primeiro-ministro, desconfio que se esteja perante a verdade da mentira!