Em ninho de cucos / 13
É infernal a fúria arrebanhadora desta multinacional italiana de almas: nem os fetos escapam à estratégia de angariação e fidelização da clientela. Para os papistas, a crença religiosa forma-se por imposição cultural e ca(te)quética manipulação, e não por livre convicção assumida por pessoas maduras e adultas; o baptismo de crianças é o conveniente e precoce acto de arregimentação acenado por disparates teológicos que vêm desde patetas como «Santo» Agostinho e outros energúmenos «santos» padres que fazem a absurda e pouco bíblica «Doutrina & Tradição» desta totalitária instituição sediada no Vaticano.
Como se vê, este eclesial comportamento para com os inocentes - os pobres, os pobres de espírito, os analfabetos, as crianças - nem os que ainda estão para nascer poupa e deixa de fora, tal como os pedófilos impõem o seu deslocado fervor hormonal a ingénuas e imberbes criaturas. Como censurar estes e elogiar uma igreja igualmente perversa?
E, já agora, se, como rosna a misoginia católica pela voz de Policarpo, "toda a mulher é mãe, mesmo que não gere filhos", o mesmo princípio legitima que se defenda que "todo o padre é pedófilo, mesmo que não apalpe as criancinhas na solidão das sacristias". Como pode haver mulheres que não prezam a sua dignidade de género e alinham nestes hediondos esquemas?! Amarão realmente os rebentos por vir?
Etiquetas: Religião
1 Comments:
Não existem crianças cristãs, muçulmanas, judaicas ... Apenas pais e instituições que lavam cérebros, aliás, é uma imagem que combina muito bem com a do baptismo.
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