Portugal 1 - Holanda 0
E esta laranja era amarga e foi descascada com uma faca pouco afiada mas que provocou muitos cortes nos dedos...
Os primeiros minutos de jogo decorreram em toada morna e de estudo mútuo, com grande equilíbrio a meio-campo e linhas defensivas compactas sem concederem espaços. Cristiano Ronaldo ressentiu-se de um toque na perna direita logo nos minutos iniciais, o que motivou um desempenho visivelmente abaixo do esperado, não admirando que fosse substituído por Simão ainda na primeira parte. A Holanda mostrou contudo mais determinação ofensiva, até que, aos 23 minutos e em contra-golpe, Maniche marca o único golo da partida dando a melhor sequência a um lance notável pelo lado esquerdo.
Os primeiros minutos de jogo decorreram em toada morna e de estudo mútuo, com grande equilíbrio a meio-campo e linhas defensivas compactas sem concederem espaços. Cristiano Ronaldo ressentiu-se de um toque na perna direita logo nos minutos iniciais, o que motivou um desempenho visivelmente abaixo do esperado, não admirando que fosse substituído por Simão ainda na primeira parte. A Holanda mostrou contudo mais determinação ofensiva, até que, aos 23 minutos e em contra-golpe, Maniche marca o único golo da partida dando a melhor sequência a um lance notável pelo lado esquerdo.
O jogo retomou o equilíbrio a meio-campo, com jogadas alternadas de ataque, mas sempre com a equipa holandesa a ter ligeiro ascendente no domínio ofensivo, mais justificado agora em função da desvantagem no marcador. A forte marcação de que foi alvo anulou Pauleta nos lances longos e nos passes curtos, à excepção do remate que fez aos 45 minutos junto da área de baliza e em que Van der Sar evitou o segundo golo português. O intervalo veio, não sem antes Costinha ver o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão - desviar ostensivamente o trajecto da bola com a mão após já ter sido admoestado com o primeiro amarelo é de uma irresponsabilidade inadmissível em alta competição.
A segunda parte começou com Portugal a jogar com dez contra onze e com Petit no lugar do apagado Pauleta, denunciando Scolari preocupações sobretudo defensivas que denotavam igualmente a apreensão que jogar em inferioridade numérica sempre suscita. O domínio de posse de bola persistia laranja e a barra salvou do empate a selecção das quinas aos 49 minutos e a remate de Cocu; na resposta imediata, Miguel obrigou Van der Sar a outra boa defesa. Aos 51, Van Bommel chuta com força e Ricardo afasta para canto com alguma margem de risco.
Adivinhava-se o sufoco holandês, que os sete minutos iniciais da etapa complementar prenunciavam e que iam dando alento e confiança à equipa do país das túlipas. Faltava à selecção lusa frescura física e elasticidade para dar profundidade ao seu jogo e sacudir a pressão holandesa com consistência e objectividade atacantes. Por outro lado, Figo e seus pares iam sendo amarelados pelo árbitro, um após outro, o que limitava a estratégia da equipa. Valeu que Boulahrouz foi expulso por acumulação de cartões, mas mal, a meu ver, numa fase em que o árbitro russo, Valentin Ivanov, perdia algum discernimento no julgamento dos lances, o que o levou a puxar do cartão sistematicamente. Porém, aquele defesa deveria ter visto directamente o cartão vermelho directo logo no início do jogo, pelo modo violento como atingiu e lesionou a perna de Cristiano Ronaldo - escreveu-se direito por linhas tortas. Estavamos no minuto 62 quando voltou a haver igualdade numérica, dez contra dez.
As quezílias entre jogadores repetiam-se e as pequenas batalhas campais iam interrompendo o decurso normal do jogo; Figo e Deco incorreram em comportamentos merecedores de cartão vermelho, envolvendo-se em cenas nada dignas deste âmbito competitivo. O que se passou em campo dos 72 aos 76 minutos foi vergonhoso. Assim, a expulsão de Deco aos 78 não surpreendeu e, tal como a de Costinha, o que a motivou é impróprio de jogadores de topo. Portugal, reduzido a nove, abdicou do ataque e Miguel, o melhor jogador português em campo, mesmo esgotado, ia sendo o abono de família na defesa. A desistência de construir situações ofensivas era gritante e valia a ineficácia concretizadora dos holandeses e a concentração de Ricardo na baliza. Ainda houve tempo para Van Bronckhorst ser expulso aos 94 minutos: ficavam nove contra nove!
E o jogo lá terminou após sete minutos de tempo de desconto e eu quase a sofrer de um ataque cardíaco que me deixou sem...............A segunda parte começou com Portugal a jogar com dez contra onze e com Petit no lugar do apagado Pauleta, denunciando Scolari preocupações sobretudo defensivas que denotavam igualmente a apreensão que jogar em inferioridade numérica sempre suscita. O domínio de posse de bola persistia laranja e a barra salvou do empate a selecção das quinas aos 49 minutos e a remate de Cocu; na resposta imediata, Miguel obrigou Van der Sar a outra boa defesa. Aos 51, Van Bommel chuta com força e Ricardo afasta para canto com alguma margem de risco.
Adivinhava-se o sufoco holandês, que os sete minutos iniciais da etapa complementar prenunciavam e que iam dando alento e confiança à equipa do país das túlipas. Faltava à selecção lusa frescura física e elasticidade para dar profundidade ao seu jogo e sacudir a pressão holandesa com consistência e objectividade atacantes. Por outro lado, Figo e seus pares iam sendo amarelados pelo árbitro, um após outro, o que limitava a estratégia da equipa. Valeu que Boulahrouz foi expulso por acumulação de cartões, mas mal, a meu ver, numa fase em que o árbitro russo, Valentin Ivanov, perdia algum discernimento no julgamento dos lances, o que o levou a puxar do cartão sistematicamente. Porém, aquele defesa deveria ter visto directamente o cartão vermelho directo logo no início do jogo, pelo modo violento como atingiu e lesionou a perna de Cristiano Ronaldo - escreveu-se direito por linhas tortas. Estavamos no minuto 62 quando voltou a haver igualdade numérica, dez contra dez.
As quezílias entre jogadores repetiam-se e as pequenas batalhas campais iam interrompendo o decurso normal do jogo; Figo e Deco incorreram em comportamentos merecedores de cartão vermelho, envolvendo-se em cenas nada dignas deste âmbito competitivo. O que se passou em campo dos 72 aos 76 minutos foi vergonhoso. Assim, a expulsão de Deco aos 78 não surpreendeu e, tal como a de Costinha, o que a motivou é impróprio de jogadores de topo. Portugal, reduzido a nove, abdicou do ataque e Miguel, o melhor jogador português em campo, mesmo esgotado, ia sendo o abono de família na defesa. A desistência de construir situações ofensivas era gritante e valia a ineficácia concretizadora dos holandeses e a concentração de Ricardo na baliza. Ainda houve tempo para Van Bronckhorst ser expulso aos 94 minutos: ficavam nove contra nove!
Etiquetas: Futebol
3 Comments:
Uns diziam: Até os comemos! Eu digo: Até as comiamos! Isto é, algumas laranjinhas que se encontravam nas bancadas.
Abraço
MF
So espero que os rapazes da bola possam jogar bem para merecerem a ajuda da Senhora da Conceicao, sendo a padroeira portuguesa, decerto nao vai deixar de dar uma ajudinha a do Caravagio e a de Fatima.
Saudacoes da Beira.
Al Cardoso, cuidado que essas "pingas de água benta" por aqui podem causar dano ao blog...
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