Sócrates, o ilusionista
Depois do episódio dos idosos «importados» de Cabeceiras de Basto, Resende e Alandroal para actuarem como figurantes nos pálidos festejos da vitória de Pirro do PS em Lisboa, o governo de Sócrates dá continuidade a este género pérfido de propaganda enganadora: apresentando um denominado "Plano Tecnológico das Escolas" com a pompa e circunstância de discursos triunfantes captados por câmaras de televisão, foram contratados uns miúdos à volta dos dez anos, por 30 euros cada um, para ajudarem a simular uma situação de sala de aula, fazerem uns rabiscos num quadro interactivo instalado e assim convencerem a leiga e incauta opinião pública do potencial pedagógico de tal recurso.
Com esta estratégia propagandística, Sócrates evita mais assobios e vaias (o homem, não tarda, fica surdo!) que lhe lembram quão incompetente e mentiroso é; e, simultaneamente, faz passar a mensagem de que as reformas do seu governo se fazem com sucesso e se implementam placidamente no terreno, emolduradas pela satisfação dos circunstantes e com o cândido sorriso de mão-de-obra infantil.
Sócrates é um ilusionista pouco engenhoso (ainda se fosse engenheiro...), fazendo truques baratos que pretendem tornar verdade o que é essencial mentira. Este governo é uma medonha encenação de filme série B, em que se confundem os figurantes contratados com... os figurões contratantes! Haja vergonha e decência na política!
2 Comments:
Afiguram-se dias difíceis para os figurantes portugueses que pouco ou nada figuram nas figuras das contas públicas e particulares.
"Go figure it!"
... ou então, "it figures!"
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