Aprender com os erros

E eu estou em insuspeita e privilegiada posição para o desculpar, pois - qual justo que liquida a dívida do pecador - conto-me entre uma ínfima minoria de eleitores cujo partido votado, em eleições legislativas, nunca formou governo. Por conseguinte, não preciso de lições de democracia, mesmo que, como é inequivocamente o caso, saiba que é frequente a maioria não ter sempre razão (como bem asseverou Churchill, e porque incontornavelmente tem escolhos e vicissitudes várias, a democracia representativa é apenas o menos mau dos sistemas políticos até hoje concebidos e implementados). No fim de contas, é de saudar sempre o público reconhecimento da subjectiva culpa e dos pessoais equívocos e enganos - isso enquadra-se na contingente imperfeição que humanamente nos cabe viver e mais cego é quem não quer ver!
Etiquetas: Política
1 Comments:
Desta vez (quase) não estou de acordo contigo:
1) o tal partido que nunca esteve no poder dá sinais de ter sido por falta de vontade que não esteve;
2) a democracia representativa poderá ser o menos mau dos regimes até agora implementados; mas não é certamente dos até agora concebidos. Exemplo? A anarquia. Outro exemplo? A democracia directa (esta, já supostamente implementada).
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