sábado, março 29, 2008

Aprender com os erros

Eu desculpo o Rogério Guimarães, que é apenas um dos muitos milhares de cidadãos eleitores ludibriados em 2005 pela qualidade da propaganda «socratista». Afinal, já todos, alguma vez, comprámos gato por lebre, mas há que não esquecer que os erros cometidos são uma importante fonte de ensinamento e aprendizagem - como diz a sabedoria popular, se à primeira todos podem cair, à segunda só cai quem quer; ou então, se errar é humano, errar muito já não é! Cá estaremos em 2009 para ver até que ponto este dito foi assimilado pela lusa gente...
E eu estou em insuspeita e privilegiada posição para o desculpar, pois - qual justo que liquida a dívida do pecador - conto-me entre uma ínfima minoria de eleitores cujo partido votado, em eleições legislativas, nunca formou governo. Por conseguinte, não preciso de lições de democracia, mesmo que, como é inequivocamente o caso, saiba que é frequente a maioria não ter sempre razão (como bem asseverou Churchill, e porque incontornavelmente tem escolhos e vicissitudes várias, a democracia representativa é apenas o menos mau dos sistemas políticos até hoje concebidos e implementados). No fim de contas, é de saudar sempre o público reconhecimento da subjectiva culpa e dos pessoais equívocos e enganos - isso enquadra-se na contingente imperfeição que humanamente nos cabe viver e mais cego é quem não quer ver!

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1 Comments:

Blogger Ai meu Deus said...

Desta vez (quase) não estou de acordo contigo:

1) o tal partido que nunca esteve no poder dá sinais de ter sido por falta de vontade que não esteve;

2) a democracia representativa poderá ser o menos mau dos regimes até agora implementados; mas não é certamente dos até agora concebidos. Exemplo? A anarquia. Outro exemplo? A democracia directa (esta, já supostamente implementada).

11:20 da tarde  

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